“Vivendo esse século, eu não podia compreender e nem explicar racionalmente um certo impulso, um desejo profundo pela busca do sagrado que acontecia em mim, através da intuição. Uma ânsia, uma necessidade profunda e racionalmente inexplicável.
Mas era real. O sagrado, a essência divina, o sentido de unidade comigo mesma e com o todo, aquele anseio superior que me impulsionava no sentido da busca de realização estava ali tentando encontrar o seu espaço e um caminho. Reprimido, escondido como se fosse algo menor. Aquilo que eu percebia internamente como sendo o meu melhor estava ali, escondido, desvalorizado. A batalha externa se repetia dentro de mim. Fiz buscas em diversas religiões acreditando que alguma delas traria um Deus mais lógico, racional, mas claro, não encontrei.
Hoje, percebo que a pergunta estava errada. A pouca sabedoria a respeito do assunto não me permitia questionar da forma correta. Eu não sabia o quê e nem como questionar. Fazendo uma analogia, eu queria compreender um país olhando apenas para o mapa das ruas de uma de suas cidades, sem considerar relevo, clima, sua história, cultura, vivências sociais, leis, entre outros aspectos. Sem atender aos apelos da minha razão, também não podia fazer uma entrega pessoal, sem compreender, sem poder questionar. Então comecei a buscar, ler, perguntar, visitar. E só quando uma visão integral do ser humano se tornou mais presente, as coisas começaram a fazer algum sentido”.
Quer conhecer a integra deste trabalho desenvolvido pela Psicoterapeuta Sandra Colaiori , favor nos contatar que enviaremos por email.
Postado por Carmo Freitas, Ir Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Com a Benção de Deus, agradecemos seu comentário!
Se deixar contato, retornaremos.